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Mostrando postagens de setembro, 2023

O DIÁRIO DE ARTHUR (um pequeno conto de terror sobre fantasmas )

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  Uma pquena historia de terror sobre fantasmas e casas mau assombradas. Causo macabro. Era uma noite escura e tempestuosa, quando quatro amigos decidiram ir passear em um bosque perto da cidade. Eles estavam procurando por uma aventura, e ouviram falar de uma casa assombrada que ficava no meio do bosque. Eles pegaram suas lanternas, mochilas e coragem, e seguiram pelo caminho de terra que levava à casa. Quando chegaram, viram que a casa era velha e decrépita, com janelas quebradas e portas rangendo. Eles sentiram um arrepio na espinha, mas resolveram entrar mesmo assim. Afinal, eles não acreditavam em fantasmas. Eles exploraram os cômodos da casa, encontrando móveis empoeirados, quadros rasgados e objetos estranhos. Eles riram e brincaram com o que viam, tentando ignorar o clima sombrio. Em um dos quartos, eles acharam um baú trancado com um cadeado. Eles ficaram curiosos para saber o que havia dentro, e procuraram pela chave. Eles encontraram a chave em uma gaveta de uma cômoda, e vo

AQUILO QUE MORA NOS ESGOTOS CURITIBANOS

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 Estranhas mortes de mendigos nas noites de Curitiba. A polícia não tem pistas. Aquela era uma noite bastante agradável de verão. A temperatura estava em uns vinte graus e soprava uma brisa fresca que varria as ruas do centro de Curitiba, onde um forte cheiro de urina impregnava o ar. Ali, no silêncio da madrugada, sob a marquise de uma loja e enrolado em um velho e encardido cobertor Anderson dormia sozinho, sem nenhuma viva alma por perto. Seu sono era pesado em virtude da garrafa de cachaça semi esvaziada caída no chão a seu  lado.  De um bueiro junto ao meio fio a poucos metros de distância os muitos dias sem banho de Anderson chamaram a atenção de algo. Lenta e sorrateiramente, sem fazer qualquer ruído, o predador foi saindo do bueiro escuro, uma massa gelatinosa e disforme que avançou pela calçada até a presa adormecida. E lenta e sorrateiramente foi envolvendo o corpo de Anderson sem que esse nada sentisse. Apenas quando não conseguiu mais respirar foi que ele despertou, confuso

A. OUTRA VOLTA DO PARAFUSO (Resenha)

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  “A outra volta do parafuso” é uma novela escrita por Henry James . A história se passa em Bly , uma propriedade em Essex, arredores de Londres 1 . A protagonista é uma jovem mulher que consegue seu primeiro emprego como preceptora de duas crianças órfãs, Flora e Miles 2 . No início, as crianças parecem ser ingênuas, charmosas e encantadoras, cativando a preceptora. No entanto, aos poucos, a preceptora começa a perceber um lado peculiar dessas crianças 2 . Ela testemunha fenômenos estranhos e começa a ver figuras distantes que lançam olhares de cima de torres escuras e janelas empoeiradas. Supostamente, essas figuras são fantasmas silenciosos que se aproximam cada vez mais dela e das crianças 2 . A protagonista percebe que as criaturas desejam corromper as crianças, buscando adulterar seus corpos e mentes inocentes 2 . O livro é conhecido por sua escrita densa e pela maneira como o autor brinca com a percepção da realidade do leitor. As teorias de Freud permeiam a obra, interferindo n

FOME

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  Fome          Helena estava sentada na grama, no quintal em frente a casa onde morava. Brincava com uma boneca Barbie que ganhara de sua mãe. Era uma manhã de Sábado, quente e ensolarada em Ponta Grossa. Foi quando ela viu o velho pela primeira vez. Ele estava parado na rua, na calçada defronte ao portão, observando-a. Era um homem alto, longos cabelos grisalhos e usava um longo sobretudo por cima das roupas surradas. Mas o que mais chamou a atenção da menina foi o saco empoeirado que o velho segurava por sobre o ombro. Helena viu o saco se mexer. Helena viu o saco se mexer e não teve dúvidas. Levantou-se e saiu correndo pra dentro da casa aos berros. Direto pra cozinha. Direto pros braços da mãe.              "O que foi mocinha? Que que aconteceu?" - perguntou a mulher enquanto abraçava a menina que soluçava.                     "O velho do saco...ele veio me pegar".                     "Isso não existe meu bem. É só história."                     "

DEMÔNIOS

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Demônios.                A chuva começou assim: em questão de minutos o céu sobre Curitiba encheu-se de nuvens de tempestade. Nuvens pesadas, escuras, opressivas. Raios começaram a riscar o firmamento e o ribombar dos trovões se fizeram ouvir com intensidade. E o aguaceiro. O aguaceiro foi tão intenso que era impossível enxergar qualquer coisa na rua. Esse talvez tenha sido o motivo do veículo bater e capotar diversas vezes indo acabar dentro de uma valeta. E o seu ocupante? Bem…                O homem não fazia a menor idéia de onde estava e nem como fora chegar ali. Lembrava-se apenas de estar dirigindo pelas ruas de Curitiba, indo para casa depois de um dia extenuante no serviço. E então isso. Esse lugar estranho. Parado de pé em meio a imensa planície ele contemplava a paisagem. O firmamento de um azul limpíssimo no qual se destacava o sol inclemente e abaixo o mar de relva que se estendia até o horizonte.                    Ele permaneceu assim por algum tempo, perdido em indagaçõ

O EXORCISTA (um ensaio sobre o livro)

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  O exorcista é um livro de terror escrito por William Peter Blatty e publicado em 1971. O livro conta a história de uma menina de 12 anos chamada Regan MacNeil, que é possuída por uma entidade demoníaca. Sua mãe, Chris MacNeil, é uma atriz famosa que busca a ajuda de dois padres católicos, o padre Damien Karras e o padre Lankester Merrin, para realizar um exorcismo e libertar sua filha do mal. O livro é considerado um clássico do gênero horror e foi adaptado para o cinema em 1973, dirigido por William Friedkin e com roteiro do próprio Blatty. O filme foi um sucesso de crítica e público, sendo indicado a 10 Oscars e ganhando dois, de melhor roteiro adaptado e melhor som. O filme também causou controvérsia por suas cenas chocantes de violência, blasfêmia e obscenidade, sendo proibido em alguns países e gerando reações de medo, repulsa e até mesmo histeria coletiva em alguns espectadores. O livro e o filme exploram temas como o bem e o mal, a fé e a dúvida, a culpa e o perdão, a liberdad

A ENTIDADE (Uma resenha livro)

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  A Entidade, de Frank de Felitta. Esse livro é um romance de terror e mistério, baseado em um caso real de uma mulher que sofria ataques sexuais de uma força invisível. O livro foi publicado em 1978 e adaptado para o cinema em 1982, com o título O Enigma do Mal.  A Entidade é um livro que narra a história de Carlotta Moran, uma viúva que mora com seus três filhos em Los Angeles. Ela leva uma vida simples e trabalha como datilógrafa. Um dia, ela é surpreendida por uma violência brutal em sua própria casa: ela é estuprada por uma entidade invisível, que a atormenta com frequência. Carlotta busca ajuda médica e psicológica, mas ninguém acredita nela. Ela é diagnosticada com histeria e paranóia, e é tratada com medicamentos e terapia. Porém, os ataques continuam e se tornam cada vez mais intensos e violentos. Carlotta se sente impotente e desesperada, sem saber como se livrar daquele pesadelo. A única pessoa que parece acreditar nela é o Dr. Sneiderman, um psiquiatra que se interessa pelo

A MALDIÇÃO DA LUA CHEIA (resenha filme)

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 "A Maldição da Lua Cheia" é um filme de terror americano de 1973 dirigido por Nathan Juran. O filme conta a história de pai e filho que ao passarem o final de semana em uma casa de campo são atacados por um lobisomem. O pai é mordido tentando defender o filho, mas consegue empurrar o lobisomem para a morte. O homem começa a se transformar em um lobisomem na próxima lua cheia e o menino tenta avisá-lo do que está acontecendo. O filme tem duração de 93 minutos e foi estrelado por Kerwin Mathews, Elaine Devry e Scott Sealey.  O filme tem uma boa história, efeitos de maquiagem bem ruizinhos para a época em que foi produzido. A primeira vez que eu assisti foi no Domingo Maior depois do Fantástico lá pela década de 70 na Globo. Hoje, se vc ainda não conhece e quer conferir, pode achar no YouTube. A maldição da lua cheia assista aqui Origem: conversa com o Bing, 11/09/2023

O LOBISOMEM DE PONTA GROSSA

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 O lobisomem de Ponta Grossa  "Oi, me chamo Ismael, e escrevo essas linhas porque tenho necessidade de contar minha história a alguém. Não que eu espere que voce vá acreditar, mas vou acabar enlouquecendo se continuar guardando isso só pra mim. O que vou narrar aconteceu a muitos anos, em minha juventude, la pelos idos de 1977, quase no finalzinho do ano. Eu tinha recém completado meu vigésimo aniversário e ainda morava na fazenda do meu pai nos arredores de Ponta Grossa, no Paraná. E também meu tio Erminio, que morava na Europa e que a muitos anos não víamos viera nos visitar. Naquela noite lembro de ter saído com a Rural Willis do meu Velho, apesar das suplicas do meu pai para que eu permanecesse em casa. Dizia ele que aquela não era uma boa semana pra fazer aquilo que elê sabia que eu queria. Até mesmo meu tio, que eu mau conhecia, tentou dissuadir-me de meus planos. Que o melhor que eu fazia era acompanhar com meu pai ao jogo do Internacional pela televisão . Mas eu era teimos

COISAS NA NOITE

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  Coisas na noite. Era noite já. Seis e meia da tarde e já estava escuro. Ieda subiu as escadas com a nenê no colo, cada degrau rangendo sob seus sessenta quilos e andou em silêncio pelo corredor escuro na direção do quarto da filha. Fazia frio por isso ela usava uma blusa por cima do pijama e a criança estava enrolada em uma manta. Nem se deu ao trabalho de acender a luz do aposento. Apenas caminhou até o berço e ali depositou seu bem mais precioso, cobrindo-o com um cobertor. Depois saiu do quarto, deixando a porta entreaberta. Foi quando ouviu o uivo. Imaginou que fosse de algum cão dos sítios vizinhos. Mas mesmo assim sentiu seu sangue gelar. Tinha pavor de cães, principalmente dos grandes. Para ela aquilo era um mau presságio.  Ia descendo as escadas - os degraus rangendo novamente -  quando escutou  o barulho do velho fusquinha do marido. Primeiro esboçou um sorriso. Depois ficou séria ao perceber que havia algo errado. O carro chegou rápido demais, freando bruscamente perto da p

MICRO CONTOS DE TERROR e MISTÉRIO

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  Ele sempre teve medo de lobisomens desde criança, mas nunca acreditou que eles existissem de verdade. Até que uma noite, ele ouviu um uivo terrível vindo da floresta perto de sua casa. Ele pegou uma lanterna e uma espingarda e foi investigar. Ele se arrependeu amargamente quando viu a criatura peluda e feroz se aproximando dele, com os olhos vermelhos e os dentes afiados. Ele tentou atirar, mas era tarde demais. Ele sentiu as garras rasgando sua carne e o sangue escorrendo pelo seu corpo. Ele gritou de dor e terror, mas ninguém o ouviu. Ele morreu sem saber que o lobisomem era seu próprio filho, que havia sido mordido no ciclo anterior da lua. 2  Eram quase meia noite. O jovem estava atravessando um beco entre dois prédios quando parou e olhou em volta para ver se não havia mais ninguém ali. Então tirou o canivete do bolso de trás da sua calça, abriu-o, se escondeu e ficou esperando por alguém, qualquer um que pudesse ser sua primeira vítima naquela noite...

UMA VOZ NUMA NOITE ESCURA E GELADA.

Um terrível pesadelo afligindo uma família russa.  A temperatura naquela longa noite siberiana devia estar em quarenta graus abaixo de zero. Só isso já devia fazer a velha Olga perceber que alguma coisa não estava certa. Mas infelizmente isso não aconteceu. No escuro do quarto Piotr acordou e descobriu que estava sozinho debaixo dos pesados cobertores. A princípio pensou que sua esposa tivesse ido ao banheiro, mas prestando atenção nos sons noturnos percebeu que havia uma voz infantil que parecia camuflada no vento lá fora. Uma voz que parecia se camuflar em meio ao uivo incessante do vento. Assustado Piotr levantou-se rapidamente e saiu do quarto, deparando-se com a porta da sala aberta por onde entrava um vento gelado. E engoliu em seco... Piotr aproximou-se da porta e observou atentamente a nevasca que caia na noite gelada... e viu entre a furia dos elementos dois vultos que se debatiam. Um grande e um pequeno... e sentiu um aperto no coração... porque sabia de quem era o vulto gran

TORMENTO

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  Tormento A mulher estava assustada. Muito assustada mesmo. Sozinha no quarto escuro e frio ela segurava com ambas as mãos o cobertor na altura do queixo enquanto seus olhos grandes e castanhos não desgrudavam dos pés da cama de casal. E ela queria, o Deus, como ela queria imensamente que seu marido estivesse ali com ela ao invés de no serviço de vigia noturno que havia conseguido depois de passar mais de um ano desempregado. A mulher estava assustada. Muito assustada mesmo. Sozinha no quarto escuro e frio ela segurava com ambas as mãos o cobertor na altura do queixo enquanto seus olhos grandes e castanhos não desgrudavam do vulto acocorado sobre os pés da cama com seus brilhantes olhos vermelhos a observa-la e suas imensas asas de morcego abertas a ocuparem quase de uma parede a outra do quarto. Já era a quarta noite que isso acontecia. A quarta noite em que a coisa ficava ali empoleirada nos pés da cama. E ela, a mulher, tinha medo de coment

A VILA SOLITÁRIA CAP 1 e 2

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  A vila solitária Capítulo 1           Caía uma garoa fina e gelada naquela tarde de Sexta Feira. Cavaleiro e montaria atravessavam uma região de árvores ressequidas e tristes. A tarde findava e o homem, tremendo de frio apesar do sobretudo que usava, temia não encontrar um lugar para passar a noite. Foi quando os últimos raios de sol começaram a desaparecer que ele viu a vila. Parado a beira de um ingreme barranco ele ficou a observar as construções de madeira e pedra, principalmente a torre de uma igrejinha. Não era grande coisa, na verdade transmitia uma impressão de tristeza e desolação tão grande quanto a mata de árvores secas que acabara de atravessar, mas ele pensou que seria melhor passar a noite ali do que nos ermos enfrentando o frio e a chuva e o que mais se esgueirasse pelas sombras. Quem sabe houvesse ali até mesmo um lugar decente para tomar uma cerveja e comer um bom bife mau passado.                 O homem guiou o alazão a procura de uma trilha que o conduzisse em seg

UMA CRIANÇA EM UMA NOITE FRIA

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  Albert, de nove anos, voltava para casa depois de ter passado a tarde inteira jogando Need for Speed na casa de seu melhor amigo. E como de costume fazia isso andando pela trilha no meio do bosque. O motivo? Bem, por que fazer uma caminhada de meia hora, se por aquela trilha ele estaria em casa em apenas dez minutos? Mesmo já estando escuro, o menino andava tranquilo pelo caminho que ele tão bem conhecia. E também o pouco de luz da lua que se infiltrava por entre as copas das árvores ajudava bastante para enxergar a trilha. Albert respirava fundo o ar fresco e úmido do bosque, sentindo o cheiro de terra e folhas. Ele ouvia os sons dos grilos e das corujas, e às vezes o vento balançando os galhos. Ele sentia o chão macio sob seus pés e o frio na ponta de seus dedos. Ele já tinha andado quase metade do caminho quando finalmente percebeu que não estava sozinho ali. Porque alguma coisa se moveu na mata à sua esquerda. O menino soube através do barulho de um graveto se quebrando. Só então