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Mostrando postagens de fevereiro, 2024

INFERNO. (Micro conto de mistério sobrenatural )

 Anita abriu os olhos e não conseguiu reconhecer o lugar aonde estava por causa da escuridão. Só o que seus sentidos lhe diziam era que o silêncio era absoluto e que o cheiro de enchofre era insuportável. Anita sentiu um arrepio percorrer-lhe o corpo. 

SOZINHA (Micro conto de terror)

 Maria sentiu um arrepio na espinha ao escutar a porta da cozinha ranger ao abrir. Depois, o som dos passos de algum animal e por fim o hálito fétido e o rosnado bem rente ao seu pescoço. Maria sempre sonhou com poder morar sozinha. Agora que tinha realizado seu sonho, não tinha ideia de pra quem gritar.

UM PEQUENO MICRO CONTO DE TERROR.

 Anastácia, no auge de seus vinte anos, chorava profusamente, ajoelhada  no asfalto da estrada, sem conseguir tirar os olhos dos dois corpos ensanguentados caídos próximo ao Corsa tombado. Tinha acabado de perceber que um deles era o seu.

BABA YAGA (Conto de terror)

 Nas gélidas estepes da Rússia, onde o vento sussurra segredos ancestrais e as árvores se curvam sob o peso do passado, vivia a família Volkov. Eles habitavam uma antiga casa de madeira, com janelas escuras e um telhado inclinado que parecia afundar sob o peso dos séculos. Ivan Volkov, o patriarca, era um homem taciturno e de olhos sombrios. Ele passava horas na biblioteca empoeirada, folheando velhos tomos de magia e ocultismo. Sua esposa, Elena, era uma mulher frágil, com cabelos prateados e olhos que pareciam refletir a lua cheia. Ela costurava roupas para os filhos e cantava canções antigas enquanto trabalhava. Os filhos, Nikolai e Anya eram crianças pálidas e silenciosas. Eles brincavam nos campos cobertos de neve, mas sempre voltavam antes do anoitecer, como se temessem algo que espreitava nas sombras. Uma noite, durante a lua cheia, Nikolai desapareceu. Seu quarto estava vazio, a cama arrumada como se ele nunca tivesse estado lá. Elena chorou, Ivan amaldiçoou os deuses e Anya pe

**O Lamento das Banshees**(Conto de terror)

  Na Irlanda, em uma pequena aldeia encoberta por névoas densas, vivia a família O'Sullivan. Eles eram conhecidos por sua linhagem antiga e misteriosa, ligada ao folclore irlandês. Os O'Sullivan eram guardiões de segredos sombrios, transmitidos de geração em geração. A casa dos O'Sullivan ficava no topo de uma colina, cercada por árvores retorcidas e um cemitério abandonado. À noite, quando o vento uivava através das lápides, os moradores sussurravam sobre as Banshees que assombravam a família. As Banshees eram criaturas do outro mundo, mensageiras da morte. Elas apareciam quando um membro da família estava prestes a morrer. Seus lamentos agudos ecoavam pelos campos, causando arrepios na espinha de todos que os ouviam. Certa noite, durante uma tempestade feroz, os O'Sullivan receberam a visita de uma Banshee. Ela tinha cabelos negros como a noite e olhos vermelhos como brasas. Seu vestido esvoaçava, e seu lamento era tão triste que fazia as janelas tremerem. A matriarca

HORROR.

 Adriana, nos seus onze anos sentiu medo talvez pela primeira vez em sua vida ao acordar  sobre uma cama em um quarto escuro quando a última coisa de que se lembrava era de estar voltando do colégio quando uma Kombi parou bem do seu lado e mãos rudes a agarraram...

AS MORTES ATRAVÉS DOS ANOS (Conto de terror.)

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  Em uma noite de lua cheia, na pequena vila de **Sombra da Lua**, algo sinistro se esconde nas sombras. Os moradores sussurram sobre o **Caçador da Meia-Noite**, um ser ancestral que emerge apenas uma vez por ano, em noites em que a lua está plena e faminta por almas infantis. **Lara**, uma menina de olhos curiosos e cabelos escuros, vivia com seus pais em uma casa modesta no topo de uma colina. A vila estava cercada por densas florestas, onde os galhos das árvores pareciam dedos esqueléticos apontando para o céu. Naquela noite fatídica, a lua brilhava como uma lâmpada de prata, lançando sombras longas e distorcidas pelas ruas estreitas. Lara adormeceu com seu ursinho de pelúcia, **Luninha**, abraçado com força. Mas quando a lua atingiu seu auge, um vento gelado soprou pelas frestas da janela. Lara acordou com um arrepio na espinha e viu uma figura escura ao pé de sua cama. Seus olhos se arregalaram quando ela percebeu que não era sua mãe ou pai. A aparição tinha olhos brilhantes como

MICRO CONTO DE TERROR ( Camila)

**Camila**   Havia umas quinze pessoas na fila do ônibus na praça no centro de Curitiba. Camila não fazia ideia de quem era, mas sentia que estava sendo observada. Camila nunca chegou em casa.

MICRO CONTO DE TERROR (POSSUIDA)

 Angela não tinha ideia de onde estava. Sabia apenas que era um lugar escuro e frio e que não estava sozinha ali. Alguém mais estava ali na escuridão, alguém que a mantinha acorrentada, alguém que a atormentava, alguém que a mantinha afastada de sua mãe e seu pai...

MICRO CONTO "O FANTASMA DO VELHO CASARÃO"

 **O Fantasma do Velho Casarão** No coração da cidade, escondido entre ruas estreitas e árvores centenárias, erguia-se um casarão de pedra. Seus corredores eram como veias entrelaçadas, e suas janelas, agora empoeiradas, testemunharam décadas de segredos e tragédias. Dizia-se que um fantasma perambulava por ali, uma alma aprisionada entre o mundo dos vivos e o dos mortos. Seu nome era **Eloísa**, e ela havia sido a noiva abandonada. Na véspera de seu casamento, o noivo desapareceu sem deixar rastro. Diziam que ele fugira com outra mulher, mas Eloísa nunca soube a verdade. As noites eram as piores. O vento uivava pelos corredores, e as velas tremeluziam como se dançassem com os espectros. Eloísa aparecia nos espelhos, seu vestido de noiva manchado e rasgado. Seus olhos vazios buscavam o amado, mas ele nunca retornava. Os moradores da cidade evitavam o casarão, mas os mais corajosos ousavam entrar. Diziam que, à meia-noite, Eloísa sussurrava canções de amor nos ouvidos dos visitantes. Al

FANTASMAS PASSADOS CAP 3

 "Onde estão meus modos? Esqueci de me apresentar. Chamo-me Sandro, mas se quiserem também podem me chamar de San Pepers, e além de ser dono desse bar também trabalho com jardinagem e eliminação de pragas. Vampiros, lobisomens e outras coisas mínimas. "A, sim. Também tenho o don bem chato de falar com gente morta." "Mãe, você podia ter dito que ela era uma vampira." ""Eu não. Queria ver se você finalmente tinha aprendido alguma coisa." Então, como num passe de mágica a vampira desapareceu em uma nuvem de vapor e eu vi minha mãe segurando um crucifixo.  "Vem, vamos embora. Ela logo vai voltar."

FANTASMAS PASSADOS CAPITULO 2

 "O que você vai querer tomar gata?" - perguntei sem saber exatamente de onde tirei isso de gata. Em resposta ela correu os olhos pelo bar, por todos os clientes ali sentados. Juro que não entendi. Também, se tivesse entendido, tinha era saído correndo.  Quase que instantâneamente ela desapareceu e comecei a ouvir gritos.  Levantei os olhos e tomei um susto. Todos os meus clientes, quase todos eles meus conhecidos estavam caidos no chão, encima de seu próprio sangue. E o meu bar, geralmente tão limpo estava tingido de vermelho. Até eu estava encharcado de sangue, embora não estivesse machucado. Ainda. Então, parecendo materializar-se no ar a ruiva apareceu bem na minha frente. "Delicia" disse ela, lambendo-se com uma língua que devia ter o tamanho do seu antebraço. "Tô com sede ainda" falou á ssuga. Posso tomar um golinho do seu sangue? Tô ferrado.  Então, pra minha surpresa e pra da vampira, escutamos alguém falar atrás dela.  "Meu filho não sua vaca

FANTASMAS PASSADOS capítulo 1

Uma ideia maluca que me ocorreu para uma história mais complexa e longa. Tomara que alguém se sinta interessado em ler. 1 Eram por volta das oito horas de uma noite gelada de inverno - e Deus sabe que em Curitiba todas as noites de inverno são geladas - quando ela entrou pela porta do meu bar, trazendo junto de si o ar frio da noite. "Alguém fecha essa porta, que merda. Rabo comprido."- reclamou uma senhora baixinha e rechonchuda com cara de poucos amigos sentada a um canto. "Meu Deus" murmurei baixinho prestando atenção nessa senhora pela primeira vez. Sai rápido de traz do balcão, passei pela ruiva estonteante que acabará de entrar e fui até onde a senhora baixinha estava. Ou pelo menos onde eu achava que estava. "Que droga", pensei eu olhando para um lado e para o outro. "Pensei que já tinha superado isso."   Voltei para trás do balcão e fui atender a ruiva recém chegada. Corpo de violão e um sorriso estonteante. Bem o meu tipo. Devia saber qu

KRIPTA GALERIA DO TERROR

 **Galeria do Terror**, também conhecida como **Night Gallery**, é uma série de antologia criada e apresentada por **Rod Serling**. Ela estreou na **NBC** em **8 de novembro de 1969** e ficou no ar por três temporadas, com um total de **50 episódios** produzidos. Diferentemente de sua famosa série anterior, **The Twilight Zone**, Serling não tinha o mesmo controle sobre **Galeria do Terror**. A série apresenta contos de terror e sobrenatural, muitas vezes envolvendo elementos macabros. Os episódios são introduzidos por um curador ou guia artístico, interpretado por Rod Serling. Ele nos entrega uma breve visão geral da pintura que será apresentada e, em seguida, a câmera "entra" nessa realidade, onde testemunhamos eventos relacionados ao que foi retratado na tela. Vamos explorar os três segmentos do episódio piloto: 1. **O Cemitério (The Cemetery)**: Exibido em 8 de novembro de 1969, este segmento apresenta uma trama de forte teor psicológico. Após matar seu tio, um homem é as

MICRO CONTO DE TERROR NÚMERO 65

 Os dois Pitbull, duas feras, avançaram contra a criança aproveitando o portão aberto. Quando o dono dos cães saiu de dentro da casa para acudir, teve que ajuntar os restos dos cães com uma pazinha. Não havia nem sinal da criança...

MICRO CONTO DE TERROR NÚMERO 64

 Uma noite, depois que a humanidade se foi, vítima de uma praga incurável, o último ser humano que restou foi acordado pelo toque insistente do telefone.

MICRO CONTO DE TERROR NÚMERO 63

 Leonel  estava em estado de choque, sem desviar os olhos do corpo do irmão morto no banco do carona depois da batida... Isso o incomodava muito mais do que o próprio corpo sentado ao volante com um ferro atravessado no coração.

POLTERGEIST, O FENÔMENO 1982 (RESENHA)

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**Poltergeist: O Fenômeno**, lançado em **1982**, é um filme de **fantasia** e **terror** dirigido por **Tobe Hooper** e escrito por **Steven Spielberg** e **Michael Grais**. Vamos explorar os detalhes desse clássico do cinema: - **Sinopse**:   Uma família é atormentada por **fantasmas** que, inicialmente, se manifestam apenas movendo objetos pela casa. Gradativamente, esses fenômenos vão se tornando mais aterrorizantes, culminando no sequestro da caçula da família através do televisor. Desesperados, os pais buscam a ajuda de uma especialista em fenômenos paranormais ¹. - **Elenco**:   - **Craig T. Nelson** como Steve Freeling (pai)   - **JoBeth Williams** como Diane Freeling (mãe)   - **Heather O'Rourke** como Carol Anne Freeling (a caçula)    - **Recepção**:   - **Críticas dos Usuários**: O filme recebeu avaliações positivas, com muitos considerando-o um dos melhores filmes de terror de todos os tempos. Alguns apreciaram a abordagem espiritual presente na trama ¹.   - **Curiosid

A PRESENÇA

1 Acho que foi na segunda  ou terceira noite que passei na casa nova em Curitiba. Não lembro mais. Estava sozinho, era uma noite gelada de inverno. Estiquei o colchonete no chão, apaguei a luz, me deitei e me cobri com os dois cobertores grossos e felpudos que tinha ganho de minha irmã. E rezei muito pedindo para permanecer sozinho. Não adiantou. Não demorou e senti a presença no quarto, a mesma que já tinha sentido na casa da qual acabará de me mudar. O ar ficou mais frio do que já estava e alguma coisa subiu pelos meus pés em direção ao meu rosto... Naquela noite gelada de inverno, eu me encolhi sob os cobertores, desejando que a solidão fosse sua única companhia. Mas o universo tinha outros planos. A escuridão do quarto parecia mais densa, como se algo estivesse espreitando nas sombras. A presença se materializou lentamente. Primeiro, um arrepio percorreu a minha espinha, e eu pude sentir os pelos dos braços se eriçarem. O ar ficou ainda mais frio, e eu pude ver meu próprio hálito c

MICRO CONTO DE TERROR NÚMERO 61

 "PAPAI, por favor, deixa eu entrar, tô com tanto frio." Dentro da casa, com as mãos nos ouvidos, Thomas tenta não dar atenção às súplicas da filha que ele enterrou a apenas dois dias.

Série Mundo das sombras

 O homem que se chamava Eustáquio aproximou-se lentamente da porta pela escuridão da cozinha, afastou a cortina e observou o pátio nos fundos da casa de onde provinha um estranho sibilar.No começo não viu nada além daquilo que naturalmente deveria estar ali: as caixas de madeira empilhadas a um canto, os montes de ferro velho e fios de cobre. E a lua grande e redonda a iluminar tudo aquilo com sua luz fantasmagórica. E então ele a viu. De um vermelho reluzente, com olhos negros como carvão, uma serpente saída do próprio inferno. Eustáquio estava tão absorto olhando para a coisa monstruosa enrodilhada em seu pátio que quase deu um pulo ao sentir o celular vibrando no bolso de sua calça. Eustáquio atendeu e primeiro sentiu um alívio ao escutar a voz da filha.  "Pai..." "Oi Samantha, que alívio escutar tua voz. Você tá bem? Tá em um lugar seguro?" "Pai, me tira daqui." O coração do homem gelou ao ouvir a voz da filha começando a chorar. "Aonde que você e

Um pequeno micro conto de assombração

**Uma pequena história de terror em versos ** Era uma vez uma casa abandonada, Que todos diziam ser mal-assombrada. Ninguém se atrevia a entrar, Pois diziam que lá havia um espírito a rondar. Certo dia, um jovem corajoso, Resolveu entrar na casa, sem medo algum, orgulhoso. Mas mal sabia ele que estava entrando em uma armadilha, Pois o espírito que lá habitava era muito astuto e malvado. O jovem caminhou pelos corredores escuros, E ouviu um barulho vindo de um dos quartos. Ele se aproximou, com cautela e medo, E viu uma figura escura, que parecia um homem sem rosto. O espírito o encarou, com olhos vazios e frios, E o jovem sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo. Ele tentou correr, mas não conseguiu, Pois o espírito o segurou com força, sem dó nem piedade. O jovem gritou, pedindo ajuda, Mas ninguém o ouviu, pois a casa estava isolada. Ele lutou com todas as suas forças, Mas o espírito era forte demais, e o jovem não teve chances. E assim, o jovem desapareceu, E nunca mais foi visto

Micro conto de terror número 60

"Maria acordou no meio da noite e sentiu um arrepio na espinha. Ela se levantou e foi até o quarto da filha. A janela estava aberta e a cama da filha estava vazia. Maria correu para a janela e olhou para fora. Ela viu uma figura escura se movendo no quintal. Ela gritou o nome da filha, mas não houve resposta. Maria correu para fora da casa e seguiu a figura escura. Ela viu a figura entrar em uma casa abandonada. Maria entrou na casa e ouviu um som vindo do porão. Ela desceu as escadas e viu a filha amarrada e amordaçada. Maria soltou a filha e a levou para casa. A filha disse que um homem a havia sequestrado e a levado para a casa abandonada. Maria chamou a policia que procurou o estranho homem mas não o achou." Maria levou a filha pra casa e nunca mais a deixou dormir sozinha.

Micro conto de terror 59

"O casal recém-casado se mudou para uma casa antiga e assombrada. Logo na primeira noite eles ouviram barulhos estranhos e sentiram uma presença constante. Na segunda noite, a esposa acordou com um sussurro em seu ouvido. Ela virou-se para ver o marido dormindo ao seu lado. Quando ela olhou para o outro lado, viu um homem pálido e sem rosto olhando para ela. Ela gritou, acordando o marido. Quando ele acendeu a luz, o homem desapareceu. Acho que não preciso nem falar que eles nunca mais dormiram naquela casa novamente." Espero que tenha gostado da historia

MICRO CONTO DE TERROR NÚMERO 58

Conta-se naquela pequena cidadezinha italiana que Bertolazo mal sentiu as garras descendo pelo seu abdômen. Depois foram só as tripas a escorrer-lhe pela barriga aberta.