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DRÁCULA, uma nova versão para uma antiga história. Parte 8.

Em meio à penumbra do quarto, Harker sentiu o ar rarefeito e o odor de mofo que permeava as paredes de Exham Priory. A mansão ancestral, outrora grandiosa, agora se erguia como um monumento à decadência. O lamento das tábuas rangentes sob seus pés ecoava a melancolia de séculos passados, e ele sabia que algo sinistro se escondia nas sombras. O grito, agudo e desesperado, reverberou pelas paredes, fazendo com que Harker subisse as escadas com urgência. Seu coração martelava no peito, e o medo o impelia para frente. Ao adentrar o quarto da filha, encontrou sua esposa petrificada, os olhos fixos na varanda. Lá, à luz pálida da lua, estava a criatura. As asas de morcego se estendiam como véus negros, e seus olhos, vermelhos como brasas ardentes, perfuravam a escuridão. Harker sentiu o frio da morte ao encarar aquele ser que desafiava a lógica e a razão. O sangue ancestral pulsava em suas veias, e ele compreendeu que estava diante de algo além da compreensão humana. A criatura se movia com

A entidade (micro conto de terror)

 Oi. Por favor, se gostarem do conto por favor compartilhem com seus amigos. Ajudem o blog a crescer. A Entidade Ofélia acordou sobressaltada com o choro do filho no quarto ao lado. Na penumbra, ela se levantou, evitando acender a luz para não perturbar o marido, que já não estava bem de saúde. O frio daquela noite de inverno parecia penetrar seus ossos enquanto ela se dirigia ao quarto da criança. Ao abrir a porta, um grito escapou de seus lábios. Sobre o berço, um vulto medonho se inclinava, desvanecendo-se instantaneamente quando a luz foi acesa. Ofélia correu até o berço, aliviada ao ver que seu filho, apesar de chorar intensamente, estava ileso. Virando-se, ela encontrou o marido parado à porta. Seus olhos refletiam o mesmo terror que ela sentira. “Você viu aquilo?” Ofélia perguntou, sua voz trêmula. “Vi sim”, respondeu o marido. “Traga o bebê. A partir de agora, ele dorme conosco.”