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FANTASMAS PASSADOS CAP 3

 "Onde estão meus modos? Esqueci de me apresentar. Chamo-me Sandro, mas se quiserem também podem me chamar de San Pepers, e além de ser dono desse bar também trabalho com jardinagem e eliminação de pragas. Vampiros, lobisomens e outras coisas mínimas. "A, sim. Também tenho o don bem chato de falar com gente morta." "Mãe, você podia ter dito que ela era uma vampira." ""Eu não. Queria ver se você finalmente tinha aprendido alguma coisa." Então, como num passe de mágica a vampira desapareceu em uma nuvem de vapor e eu vi minha mãe segurando um crucifixo.  "Vem, vamos embora. Ela logo vai voltar."

FANTASMAS PASSADOS CAPITULO 2

 "O que você vai querer tomar gata?" - perguntei sem saber exatamente de onde tirei isso de gata. Em resposta ela correu os olhos pelo bar, por todos os clientes ali sentados. Juro que não entendi. Também, se tivesse entendido, tinha era saído correndo.  Quase que instantâneamente ela desapareceu e comecei a ouvir gritos.  Levantei os olhos e tomei um susto. Todos os meus clientes, quase todos eles meus conhecidos estavam caidos no chão, encima de seu próprio sangue. E o meu bar, geralmente tão limpo estava tingido de vermelho. Até eu estava encharcado de sangue, embora não estivesse machucado. Ainda. Então, parecendo materializar-se no ar a ruiva apareceu bem na minha frente. "Delicia" disse ela, lambendo-se com uma língua que devia ter o tamanho do seu antebraço. "Tô com sede ainda" falou á ssuga. Posso tomar um golinho do seu sangue? Tô ferrado.  Então, pra minha surpresa e pra da vampira, escutamos alguém falar atrás dela.  "Meu filho não sua vaca

FANTASMAS PASSADOS capítulo 1

Uma ideia maluca que me ocorreu para uma história mais complexa e longa. Tomara que alguém se sinta interessado em ler. 1 Eram por volta das oito horas de uma noite gelada de inverno - e Deus sabe que em Curitiba todas as noites de inverno são geladas - quando ela entrou pela porta do meu bar, trazendo junto de si o ar frio da noite. "Alguém fecha essa porta, que merda. Rabo comprido."- reclamou uma senhora baixinha e rechonchuda com cara de poucos amigos sentada a um canto. "Meu Deus" murmurei baixinho prestando atenção nessa senhora pela primeira vez. Sai rápido de traz do balcão, passei pela ruiva estonteante que acabará de entrar e fui até onde a senhora baixinha estava. Ou pelo menos onde eu achava que estava. "Que droga", pensei eu olhando para um lado e para o outro. "Pensei que já tinha superado isso."   Voltei para trás do balcão e fui atender a ruiva recém chegada. Corpo de violão e um sorriso estonteante. Bem o meu tipo. Devia saber qu