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LUA NEGRA (Resenha)

*Lua Negra*, dirigido por **Eric Red** e lançado em **1996**, é um pequeno clássico do gênero de horror que merecia mais reconhecimento entre os amantes de filmes desse segmento. Baseado na novela de **Wayne Smith**, o filme nos apresenta a história de **Ted Harrison**, um fotógrafo e jornalista que, após ser atacado por uma criatura misteriosa no Nepal, se vê amaldiçoado. A trama se desenrola quando Ted retorna para perto de sua irmã, **Janet**, e seu filho, **Brett**, e percebe que foi transformado em um lobisomem. A figura mitológica do lobisomem é trabalhada de maneira convincente no filme. A equipe de efeitos visuais de **Max Irvins** e a maquiagem de **Christopher Allen Nelson** criam um design aterrorizante e eficiente para o monstro. Durante o dia, Ted se apresenta como um homem comum, mas nas noites de lua cheia, ele se transforma em um terrível e sanguinário monstro irracional. *Lua Negra* traz uma atmosfera sombria e tensa, com cenas bem construídas e uma sensação genuína de

COISAS NA NOITE

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  Coisas na noite. Era noite já. Seis e meia da tarde e já estava escuro. Ieda subiu as escadas com a nenê no colo, cada degrau rangendo sob seus sessenta quilos e andou em silêncio pelo corredor escuro na direção do quarto da filha. Fazia frio por isso ela usava uma blusa por cima do pijama e a criança estava enrolada em uma manta. Nem se deu ao trabalho de acender a luz do aposento. Apenas caminhou até o berço e ali depositou seu bem mais precioso, cobrindo-o com um cobertor. Depois saiu do quarto, deixando a porta entreaberta. Foi quando ouviu o uivo. Imaginou que fosse de algum cão dos sítios vizinhos. Mas mesmo assim sentiu seu sangue gelar. Tinha pavor de cães, principalmente dos grandes. Para ela aquilo era um mau presságio.  Ia descendo as escadas - os degraus rangendo novamente -  quando escutou  o barulho do velho fusquinha do marido. Primeiro esboçou um sorriso. Depois ficou séria ao perceber que havia algo errado. O carro chegou rápido demais, freando bruscamente perto da p

FERAS DO PANTANO PROFUNDO

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Conto de terror  Augusto Donato estava parado no campo, junto ao começo do  pântano onde jazia o cadáver semi devorado de uma de suas vacas, observando as pegadas que pareciam vir do pantano em direção a carcaça e depois voltavam fazendo o mesmo caminho novamente. Augusto era um homem de meia idade, alto, calvo, de temperamento exaltado, propenso a terríveis rompantes de cólera e de uma coragem famosa naquelas paragens. Ali, naquela manhã fria do inverno paranaense, com o casaco todo fechado e as mãos nos. bolsos, ele fazia planos para eliminar a onça que ele acreditava ser a responsável pelas vacas que vinha perdendo naquelas últimas noites. Com a ajuda de dois funcionários da fazenda ele enterrou a carcaça e depois voltou de jipe pra sede da fazenda onde pos-se a trabalharmos preparativos para a caçada que pretendia realizar assim que anoitecesse. A noite em que ele morreu. Trabalhavam para Augusto Donato alguns dos homens mais perigosos da região, como por exemplo o velho Deodato, m

BESTA FERA (conto de terror)

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Por Sandro Jarbas Malheiros Era uma noite de lua cheia, e Pedro estava voltando da escola depois de ter ficado até tarde para terminar um trabalho. Ele morava em uma casa afastada da cidade, cercada por uma floresta densa. Ele pegou sua bicicleta e começou a pedalar pelo caminho escuro e silencioso. Ele estava quase chegando em casa, quando ouviu um uivo arrepiante vindo da floresta. Ele olhou para trás e viu uma sombra enorme e peluda correndo em sua direção. Era um lobisomem, com olhos vermelhos, dentes afiados e garras enormes. Pedro sentiu um calafrio na espinha e acelerou o máximo que pôde. Ele chegou na frente da sua casa e pulou da bicicleta, correndo para a porta. Ele tentou abrir, mas estava trancada.Ele bateu na porta e gritou por socorro, mas ninguém o ouviu. Ele lembrou que seus pais tinham saído para jantar e só voltariam mais tarde.  Ele olhou para trás e viu o lobisomem se aproximando, rosnando e babando. Pedro entrou em pânico e procurou algo para se defender. Ele viu u