ANACONDA. (Conto de terror.)
O vento uivava através das árvores retorcidas, e o ar estava impregnado com o cheiro úmido do pântano. O ribeirinho, um homem solitário que vivia à margem do rio, estava acostumado com os sons noturnos da floresta. Mas naquela noite, algo estava diferente. Ele estava em seu barco de pesca, remando devagar pelas águas escuras. A lua estava escondida atrás de nuvens espessas, lançando sombras sinistras sobre a superfície do rio. O ribeirinho sentia uma inquietação, como se estivesse sendo observado por olhos invisíveis. De repente, um ruído estranho ecoou pela noite. Era um som arrastado, como se algo enorme estivesse se movendo na lama. O ribeirinho olhou ao redor, mas não viu nada além das árvores e da escuridão. Ele tentou ignorar o medo que se insinuava em seu peito. Mas então, algo emergiu da água. Uma cabeça gigantesca, com olhos amarelos e ferozes, apareceu ao lado do barco. O ribeirinho prendeu a respiração. Era uma anaconda, uma serpente monstruosa que não deveria existir naque