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Magia negra

Oi. Espero que gostem dessa história e que compartilhem com seus amigos para que o meu blog possa crescer. Obrigado." MAGIA NEGRA Há muito tempo, nos rincões do sul do Brasil, onde as árvores sussurravam segredos e as noites eram densas de mistério, existia uma bruxa temida. Seu nome era Isadora, e sua cabana de madeira ficava à beira da floresta, escondida dos olhos curiosos dos moradores da pequena cidade vizinha. Isadora era uma figura enigmática, com cabelos prateados e olhos que pareciam ver além do véu do mundo. Ela usava um manto escuro e carregava um cajado de carvalho, entalhado com símbolos antigos. Os habitantes da cidade a evitavam, pois diziam que ela tinha poderes sombrios e conhecimento proibido. As lendas sobre Isadora eram contadas à luz das fogueiras nas noites frias. Dizia-se que ela conversava com os espíritos da floresta, que os animais obedeciam a seus comandos e que ela podia prever o futuro. Mas o mais assustador de tudo era o rumor de que ela se alimentava

BABA YAGA (Conto de terror)

 Nas gélidas estepes da Rússia, onde o vento sussurra segredos ancestrais e as árvores se curvam sob o peso do passado, vivia a família Volkov. Eles habitavam uma antiga casa de madeira, com janelas escuras e um telhado inclinado que parecia afundar sob o peso dos séculos. Ivan Volkov, o patriarca, era um homem taciturno e de olhos sombrios. Ele passava horas na biblioteca empoeirada, folheando velhos tomos de magia e ocultismo. Sua esposa, Elena, era uma mulher frágil, com cabelos prateados e olhos que pareciam refletir a lua cheia. Ela costurava roupas para os filhos e cantava canções antigas enquanto trabalhava. Os filhos, Nikolai e Anya eram crianças pálidas e silenciosas. Eles brincavam nos campos cobertos de neve, mas sempre voltavam antes do anoitecer, como se temessem algo que espreitava nas sombras. Uma noite, durante a lua cheia, Nikolai desapareceu. Seu quarto estava vazio, a cama arrumada como se ele nunca tivesse estado lá. Elena chorou, Ivan amaldiçoou os deuses e Anya pe

Micro conto de terror 22

 Deitado em seu quarto escuro e quente,Tiago queria muito gritar e chamar a esposa que dormia a seu lado. Mas a mão cadavérica e apodrecida da coisa que estava sobre ele de alguma forma parecia obriga-lo a ficar imóvel e quieto.

CAMPO RESSEQUIDO (Conto de terror)

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  Contam os fazendeiros daquela região um pouco pra cima de Ponta Grossa que a muito tempo, lá pela época em que os generais mandavam e desmandavam aqui, que uma bruxa vivia naquela região. Dizem que já naquela época, quando eles ainda eram crianças ela já era velha, muito velha mesmo. E que ela sempre viveu ali, sem incomodar ninguém e nem ser incomodada, até  porque todos, crianças e adultos morriam de medo dela. Ninguém ousava importuna-la. Isso até a filha do falecido Donato desaparecer. Sabem como é, né? Criança, bruxa, foi só uma questão de tempo até acusarem a velha do desaparecimento da menina. Mas a polícia nada achou que justificasse prende-la.  Donato, que era um homem muito rico e teimoso não ficou nem um pouco satisfeito. Uma noite ele e seus homens foram até a casa da velha, a espancaram sem dó nem piedade e atearam fogo na casa com ela dentro.  Dizem que semanas depois o corpo da menina foi achado enterrado em uma propriedade rural a alguns quilômetros da casa da velha..

Micro conto de terror 17

**O quarto escuro** Era uma noite escura e tempestuosa. João estava sozinho em casa e decidiu ir dormir. Ele entrou em seu quarto e fechou a porta. Ele tentou acender a luz, mas o interruptor não funcionava. Ele tentou abrir a porta novamente, mas estava trancada. Ele estava preso em seu quarto escuro e silencioso. E percebeu que não estava sozinho. João começou a sentir uma presença estranha no quarto. Ele podia sentir alguém respirando próximo dele. Ele tentou gritar, mas não conseguiu. Ele estava completamente paralisado pelo medo. Então, ele ouviu uma voz como que de uma mulher  muito velha sussurrando em seu ouvido: "Tenho fome.". João nunca mais foi visto novamente.