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Mostrando postagens de maio, 2024

O BICHO PAPÃO (Conto de terror)

--- ## O Bicho-Papão da Rua das Magnólias ### Capítulo 1: A Família Almeida Naquela Curitiba cinzenta dos anos 70, a família Almeida vivia em uma casa modesta na Rua das Magnólias. O Sr. João Almeida, um contador de meia-idade, e sua esposa, Dona Maria, tentavam proporcionar uma vida tranquila para seus três filhos: Lucas, Sofia e Pedro. A rotina era simples, mas havia algo sinistro escondido nas sombras. ### Capítulo 2: O Pesadelo Uma noite, Lucas, o filho mais velho, acordou com um ruído vindo do porão. Ele desceu as escadas, guiado apenas pela luz fraca da lua que entrava pelas frestas da janela. Lá embaixo, nas sombras assustadoras do porão ele viu algo que o fez gelar: um vulto sombrio, com olhos brilhantes e garras afiadas. Era o Bicho-Papão. O monstro sussurrou palavras ininteligíveis, prometendo segredos e poder em troca de algo que Lucas não conseguia entender. O menino, aterrorizado, correu de volta para o quarto e se escondeu debaixo das cobertas. Mas o Bicho-Papão não desis

O INVASOR "Conto de terror"

--- Alfredo José acordou às duas da manhã, assustado. Jogou o edredom para o lado, sentou-se em sua cama na escuridão do quarto e ficou prestando atenção. A princípio, não ouviu nada. Tudo parecia ser silêncio, um silêncio que era apenas cortado vez por outra por algum carro que passava na rua lá fora. Então, de repente, novamente o som estranho, de alguém no andar térreo, revirando tudo, bagunçando, sem ligar de ser ouvido. Alfredo José não podia acreditar. Um marginal sem vergonha vasculhando sua casa atrás de alguma coisa para roubar. Levantando-se o mais silenciosamente possível, Alfredo José vestiu um grosso roupão e pegou um porrete que mantinha ao lado da porta. Tudo isso sem acender a luz. Abriu a porta do quarto, saiu para o corredor e caminhou no escuro, tentando ser o mais silencioso possível, enquanto lá embaixo o invasor continuava bagunçando tudo. Alfredo começou a descer a escada, evitando pisar nos degraus que costumavam ranger. Com uma mão segurava o porrete, com a out

TERROR NO ALASCA.((Um conto sobre lobisomens)

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  No coração selvagem do Alasca, sob a aurora boreal que dançava no céu como um fantasma celestial, o casal brasileiro, Carlos e Ana, se aventurava em uma jornada de acampamento. Eles buscavam a paz da natureza, mas o que encontraram foi um pesadelo terrível. Carlos, um fotógrafo experiente, ansiava por capturar a beleza selvagem da região, enquanto Ana, uma artista nata, buscava inspiração na grandiosidade da paisagem. O acampamento foi montado em uma clareira serena, cercado por pinheiros imponentes e o sussurro do vento entre as folhas. A noite caiu, envolvendo tudo em um manto de escuridão. O silêncio era quase palpável, quebrado apenas pelo crepitar da fogueira e pelo uivo distante de um lobo solitário. Carlos e Ana se aconchegaram na barraca, o tremor do frio se misturando com a expectativa da aventura que os aguardava. De repente, um uivo gutural cortou o ar, mais próximo, mais feroz. Um calafrio percorreu a espinha de Carlos e Ana. O uivo foi seguido por outro, e outro, cada um

ANACONDA. (Conto de terror.)

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 O vento uivava através das árvores retorcidas, e o ar estava impregnado com o cheiro úmido do pântano. O ribeirinho, um homem solitário que vivia à margem do rio, estava acostumado com os sons noturnos da floresta. Mas naquela noite, algo estava diferente. Ele estava em seu barco de pesca, remando devagar pelas águas escuras. A lua estava escondida atrás de nuvens espessas, lançando sombras sinistras sobre a superfície do rio. O ribeirinho sentia uma inquietação, como se estivesse sendo observado por olhos invisíveis. De repente, um ruído estranho ecoou pela noite. Era um som arrastado, como se algo enorme estivesse se movendo na lama. O ribeirinho olhou ao redor, mas não viu nada além das árvores e da escuridão. Ele tentou ignorar o medo que se insinuava em seu peito. Mas então, algo emergiu da água. Uma cabeça gigantesca, com olhos amarelos e ferozes, apareceu ao lado do barco. O ribeirinho prendeu a respiração. Era uma anaconda, uma serpente monstruosa que não deveria existir naque

O FANTASMA DO QUINTO ANDAR (HQ DE TERROR)

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O BARRIL (HQ TERROR)

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A Casa no Penhasco (Conto de terror.)

  O vento uivava através dos penhascos, trazendo consigo o cheiro salgado do oceano. A noite estava escura, e a lua estava escondida atrás de nuvens espessas. Na beira do penhasco, erguia-se uma casa antiga e decrépita, com janelas quebradas e tábuas soltas. Era conhecida como a "Casa no Penhasco", e poucos se atreviam a se aproximar dela. Há muitos anos, a casa pertencera a uma família rica e influente. Dizia-se que eles tinham feito um pacto com os espíritos do mar em troca de riqueza e poder. Mas o preço que pagaram foi alto: todos os membros da família morreram de forma trágica e misteriosa. Desde então, a casa permaneceu abandonada, assombrada pelos fantasmas daqueles que haviam vivido ali. Um jovem chamado Edward ouviu falar da lenda da Casa no Penhasco e decidiu investigar. Ele era um escritor em busca de inspiração para seu próximo romance de terror. Com uma lanterna na mão e o coração acelerado, ele subiu os penhascos íngremes até chegar à casa. A porta rangeu quando

UMA NOITE CHUVOSA (Conto de terror)

 A noite estava escura e chuvosa, com a estrada sinuosa serpenteando pelas montanhas entre Curitiba e Blumenau. O homem, um viajante solitário, dirigia com cuidado, os faróis do carro cortando a escuridão como lâminas afiadas. A chuva batia no para-brisa, criando um ritmo hipnótico que ameaçava embalar o motorista em um sono profundo. O rádio estava sintonizado em uma estação estática, e o homem lutava contra o cansaço. Ele havia partido de Curitiba tarde demais, e agora estava pagando o preço. Seu olhar se fixava na estrada, mas sua mente vagava para lugares sombrios. Ele pensava em histórias de lobisomens e criaturas noturnas, contadas pelos moradores das pequenas vilas que passara. Foi então que aconteceu. O carro derrapou na pista molhada, rodopiando descontroladamente antes de capotar e cair em uma ribanceira. O impacto foi brutal, e o homem desmaiou. Quando acordou, estava confuso e dolorido. O carro estava destruído, as portas amassadas e os vidros quebrados. Ele tentou se mover

O DEVORADOR (Conto de terror)

 Nas noites escuras e tempestuosas, na pequena cidade costeira de Arkham, algo sinistro  caminhava pelas sombras. Os moradores sussurravam sobre um ser alienígena que havia chegado à Terra em uma nave espacial antiga, enterrada sob as colinas cobertas de musgo. Esse ser, conhecido apenas como "O Devorador", tinha uma fome insaciável por carne humana. Os relatos eram vagos, mas todos concordavam em uma coisa: o Devorador era uma abominação. Sua pele era escamosa e escura, como se tivesse sido moldada a partir das profundezas do oceano. Seus olhos brilhavam com uma luz estranha e hipnótica, e suas garras afiadas eram capazes de rasgar um homem em pedaços. As histórias diziam que a cada vinte anos essa monstruosidade visitava Arkhan, e que durante essas visitas muitos moradores da cidade morriam servindo de alimento para esse monstro. Então, em uma noite de terrível tempestade, os habitantes de Arkham começaram a desaparecer. Pescadores que saíam para o mar nunca mais voltavam.

A Maldição do Lobisomem de Barra do Aririú( conto de terror)

--- ##  Na pequena cidade de Barra do Aririú, em Santa Catarina, as noites eram envoltas em neblina e segredos. Os moradores sussurravam histórias antigas sobre uma criatura que perambulava pelas ruas escuras, um ser que não pertencia a este mundo. Era o ano de 1923, e o inverno havia se instalado com uma ferocidade incomum. As árvores retorcidas pareciam sussurrar segredos ancestrais, e a lua cheia lançava sombras distorcidas sobre as casas de madeira. Os habitantes da cidade evitavam sair após o anoitecer, temendo o desconhecido. Um jovem chamado Elias, curioso e destemido, decidiu investigar os estranhos acontecimentos. Ele ouvira falar de um lobisomem que assombrava a região, mas acreditava que tais lendas eram apenas superstições de almas assustadas. Uma noite, Elias seguiu os uivos distantes até a floresta que cercava a cidade. As árvores pareciam se contorcer, e o ar estava impregnado com um odor metálico. Ele avançou, guiado apenas pela luz fraca da lua. Foi então que ele o viu

DRÁCULA, uma nova versão para uma antiga história. Parte 8.

Em meio à penumbra do quarto, Harker sentiu o ar rarefeito e o odor de mofo que permeava as paredes de Exham Priory. A mansão ancestral, outrora grandiosa, agora se erguia como um monumento à decadência. O lamento das tábuas rangentes sob seus pés ecoava a melancolia de séculos passados, e ele sabia que algo sinistro se escondia nas sombras. O grito, agudo e desesperado, reverberou pelas paredes, fazendo com que Harker subisse as escadas com urgência. Seu coração martelava no peito, e o medo o impelia para frente. Ao adentrar o quarto da filha, encontrou sua esposa petrificada, os olhos fixos na varanda. Lá, à luz pálida da lua, estava a criatura. As asas de morcego se estendiam como véus negros, e seus olhos, vermelhos como brasas ardentes, perfuravam a escuridão. Harker sentiu o frio da morte ao encarar aquele ser que desafiava a lógica e a razão. O sangue ancestral pulsava em suas veias, e ele compreendeu que estava diante de algo além da compreensão humana. A criatura se movia com