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Mostrando postagens com o rótulo medo

UMA NOITE CHUVOSA (Conto de terror)

 A noite estava escura e chuvosa, com a estrada sinuosa serpenteando pelas montanhas entre Curitiba e Blumenau. O homem, um viajante solitário, dirigia com cuidado, os faróis do carro cortando a escuridão como lâminas afiadas. A chuva batia no para-brisa, criando um ritmo hipnótico que ameaçava embalar o motorista em um sono profundo. O rádio estava sintonizado em uma estação estática, e o homem lutava contra o cansaço. Ele havia partido de Curitiba tarde demais, e agora estava pagando o preço. Seu olhar se fixava na estrada, mas sua mente vagava para lugares sombrios. Ele pensava em histórias de lobisomens e criaturas noturnas, contadas pelos moradores das pequenas vilas que passara. Foi então que aconteceu. O carro derrapou na pista molhada, rodopiando descontroladamente antes de capotar e cair em uma ribanceira. O impacto foi brutal, e o homem desmaiou. Quando acordou, estava confuso e dolorido. O carro estava destruído, as portas amassadas e os vidros quebrados. Ele tentou se mover

O DEVORADOR (Conto de terror)

 Nas noites escuras e tempestuosas, na pequena cidade costeira de Arkham, algo sinistro  caminhava pelas sombras. Os moradores sussurravam sobre um ser alienígena que havia chegado à Terra em uma nave espacial antiga, enterrada sob as colinas cobertas de musgo. Esse ser, conhecido apenas como "O Devorador", tinha uma fome insaciável por carne humana. Os relatos eram vagos, mas todos concordavam em uma coisa: o Devorador era uma abominação. Sua pele era escamosa e escura, como se tivesse sido moldada a partir das profundezas do oceano. Seus olhos brilhavam com uma luz estranha e hipnótica, e suas garras afiadas eram capazes de rasgar um homem em pedaços. As histórias diziam que a cada vinte anos essa monstruosidade visitava Arkhan, e que durante essas visitas muitos moradores da cidade morriam servindo de alimento para esse monstro. Então, em uma noite de terrível tempestade, os habitantes de Arkham começaram a desaparecer. Pescadores que saíam para o mar nunca mais voltavam.

Sombra Além do Tempo (conto de terror)

 Sombra Além do Tempo  Parte I: O Manuscrito Esquecido Em uma noite chuvosa, o jovem estudante de arqueologia, **Edward Grant**, encontrou-se diante de um enigma que desafiava toda a sua compreensão. Durante suas pesquisas na biblioteca da Universidade de Miskatonic, ele tropeçou em um manuscrito antigo, escondido nas profundezas dos arquivos empoeirados. O título era simples: "A Sombra Vinda do Tempo". As páginas amareladas exalavam um odor estranho, como se tivessem sido impregnadas por séculos de segredos inomináveis. Edward, movido por uma curiosidade insaciável, começou a decifrar o texto. O autor, um certo **Ezekiel Whateley**, descrevia uma experiência que ocorrera décadas atrás. Ele alegava ter encontrado uma fenda no tecido do tempo, uma brecha que permitia vislumbrar realidades além da nossa compreensão. Whateley descrevia criaturas indescritíveis, seres que dançavam à margem da insanidade humana. ### Parte II: A Jornada Proibida Intrigado e perturbado, Edward decid

O Mistério de Valdivia (conto de terror)

--- ## O Mistério de Valdivia ### Capítulo I: A Chegada Em **1919**, o jovem arqueólogo **Samuel Aldridge** desembarcou no porto de **Valdivia**, uma cidade isolada na costa do sul do Chile. Ele estava em busca de artefatos antigos e lendas esquecidas, atraído pelas histórias sussurradas pelos pescadores locais. Valdivia era conhecida por suas florestas densas, nevoeiros persistentes e uma atmosfera carregada de mistério. Samuel alugou um pequeno quarto na **Pensão El Cisne**, um edifício de madeira com janelas enegrecidas pelo tempo. A dona da pensão, **Dona Isabella**, uma mulher de olhos sombrios e cabelos prateados, olhou para ele com desconfiança. "Cuidado com as sombras, meu jovem", ela sussurrou. "Elas têm memórias antigas." ### Capítulo II: As Ruínas de Chiloé Samuel começou suas escavações nas **Ruínas de Chiloé**, uma antiga cidade indígena que desaparecera misteriosamente há séculos. À noite, ele ouvia vozes sussurrantes entre as árvores, como se os espír

O Chamado do Vento Gélido (conto de terrr

 [1]: https://lovecraft.fandom.com/wiki/Ithaqua "" [2]: https://contosdetodososcant --- ## O Chamado do Vento Gélido ### Parte I: O Despertar Na vastidão congelada do norte, onde os ventos sussurram segredos ancestrais e as árvores se curvam sob o peso do gelo, um explorador solitário chamado **Edward Thorne** se aventurou. Ele buscava respostas, mas não sabia que estava prestes a desvendar um mistério que o levaria à beira da insanidade. Edward havia ouvido falar das lendas do **Wendigo**, a criatura que assombrava os sonhos dos nativos. Dizia-se que o Wendigo era um ser antigo, nascido do frio impiedoso e da fome insaciável. Quando o inverno se tornava mais cruel, ele emergia das sombras, faminto por carne humana. Em uma noite de lua cheia, Edward encontrou uma caverna escondida entre os penhascos de granito. O ar ali dentro era pesado, como se o próprio gelo tivesse vida. Ele acendeu sua lanterna e adentrou o abismo escuro. ### Parte II: A Revelação No coração da caverna,

Clive Barker ( Um mestre inglês do terror

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Clive Barker** (nascido em 5 de outubro de 1952) é um **escritor inglês** que ganhou destaque na **década de 1980** com uma série de **contos**, os **"Books of Blood"**, que o estabeleceram como um dos principais autores de **terror**. Desde então, ele escreveu muitos romances e outras obras. Sua ficção foi adaptada para filmes, notavelmente a série **Hellraiser**, cuja primeira parcela ele também escreveu e dirigiu, e a série **Candyman**. Além disso, Barker foi produtor executivo do filme **Gods and Monsters**, que ganhou o **Oscar de Melhor Roteiro Adaptado**. Suas pinturas e ilustrações foram exibidas em galerias nos Estados Unidos e também apareceram em seus livros. Ele também criou personagens e séries para **histórias em quadrinhos**, e algumas de suas histórias de terror mais populares foram apresentadas em séries contínuas de quadrinhos¹[1] ²[2]. Barker nasceu em **Liverpool**, filho de **Joan Ruby**, uma pintora e assistente social escolar, e **Leonard Barker**, dir

A criatura do Colégio Rodrigues Alves (conto de terror)

Conto de terror gerado por IA. --- ## **A Criatura do Colégio Rodrigues Alves** Era uma noite gélida de inverno em Curitiba. Os irmãos, **Lucas** e **Isabela**, estudavam na **Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves**, uma antiga mansão que abrigava segredos sombrios. A escola, com seus corredores estreitos e janelas embaçadas, parecia um cenário perfeito para histórias de terror. Lucas, o irmão mais velho, sempre protegia Isabela. Ele era alto, com cabelos escuros e olhos penetrantes. Isabela, por sua vez, era mais frágil, com cabelos loiros e olhos azuis como o céu em noites de lua cheia. Naquela noite, após as aulas, os irmãos caminharam juntos pela rua deserta. A neblina envolvia os postes de luz, criando sombras que pareciam se mover. O vento sussurrava segredos obscuros, e o frio penetrava até os ossos. Ao passarem pelo portão da escola, Isabela sentiu um arrepio na espinha. Ela olhou para trás e viu algo se movendo nas sombras. Uma figura pálida, com cabelos longos e desgren

UMA SOMBRA NA NOITE.(Micro conto de terror).

UMA SOMBRA NA NOITE  "Anne, nos seus sete anos, estava apavorada em sua cama naquela noite gelada do inverno londrino. Apesar da escuridão que reinava em seu quarto era-lhe possível vislumbrar uma sombra estranha acocorada sobre a cômoda, sombra essa que possuía sinistros olhos rubros que estavam a observa-la."

O GATO PRETO (EDGAR ALLAN POE)

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  Por favor, comentem e compartilhem as histórias, ajudem o blog a crescer. CONTOS DE TERROR  O GATO PRETO -  Edgar Allan Pöe (1809 - 1849)   Não espero nem peço que acreditem na extraordinária e, contudo, vulgar história que lhe vou narrar. Na realidade, seria um louco se tal esperasse, num caso em que os meus sentidos repelem o seu próprio testemunho. E, todavia, eu não sou um doido —e não estou sonhando, com certeza. Mas, como devo morrer amanhã, quero hoje aliviar a minha alma. O meu fim imediato é apresentar ao mundo —claramente, sucintamente e sem comentários —uma série de simples acontecimentos domésticos. Pelas suas consequências, esses acontecimentos terrificaram-me, torturaram-me, aniquilaram-me. Entretanto, não tentarei aclará-los. Considero-os horríveis, ainda que a muitas pessoas possam parecer menos terríveis do que estranhos. É possível que mais tarde haja uma inteligência mais serena que reduza o meu fantasma à situação comezinha de simples lugar comum —uma inteligência

MEDO (Micro conto de terror)

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  Eram onze horas de uma noite fria de inverno em Blumenau, Camila voltava do colégio e teve que parar na rua de barro ao ouvir um rosnado profundo. Seus olhos se arregalaram. Cinco metros a sua frente, sentado no meio do caminho,  um rottweiler a observava fixamente. 

INFERNO. (Micro conto de mistério sobrenatural )

 Anita abriu os olhos e não conseguiu reconhecer o lugar aonde estava por causa da escuridão. Só o que seus sentidos lhe diziam era que o silêncio era absoluto e que o cheiro de enchofre era insuportável. Anita sentiu um arrepio percorrer-lhe o corpo. 

SOZINHA (Micro conto de terror)

 Maria sentiu um arrepio na espinha ao escutar a porta da cozinha ranger ao abrir. Depois, o som dos passos de algum animal e por fim o hálito fétido e o rosnado bem rente ao seu pescoço. Maria sempre sonhou com poder morar sozinha. Agora que tinha realizado seu sonho, não tinha ideia de pra quem gritar.

HORROR.

 Adriana, nos seus onze anos sentiu medo talvez pela primeira vez em sua vida ao acordar  sobre uma cama em um quarto escuro quando a última coisa de que se lembrava era de estar voltando do colégio quando uma Kombi parou bem do seu lado e mãos rudes a agarraram...

KRIPTA GALERIA DO TERROR

 **Galeria do Terror**, também conhecida como **Night Gallery**, é uma série de antologia criada e apresentada por **Rod Serling**. Ela estreou na **NBC** em **8 de novembro de 1969** e ficou no ar por três temporadas, com um total de **50 episódios** produzidos. Diferentemente de sua famosa série anterior, **The Twilight Zone**, Serling não tinha o mesmo controle sobre **Galeria do Terror**. A série apresenta contos de terror e sobrenatural, muitas vezes envolvendo elementos macabros. Os episódios são introduzidos por um curador ou guia artístico, interpretado por Rod Serling. Ele nos entrega uma breve visão geral da pintura que será apresentada e, em seguida, a câmera "entra" nessa realidade, onde testemunhamos eventos relacionados ao que foi retratado na tela. Vamos explorar os três segmentos do episódio piloto: 1. **O Cemitério (The Cemetery)**: Exibido em 8 de novembro de 1969, este segmento apresenta uma trama de forte teor psicológico. Após matar seu tio, um homem é as

MICRO CONTO DE TERROR NÚMERO 64

 Uma noite, depois que a humanidade se foi, vítima de uma praga incurável, o último ser humano que restou foi acordado pelo toque insistente do telefone.

POLTERGEIST, O FENÔMENO 1982 (RESENHA)

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**Poltergeist: O Fenômeno**, lançado em **1982**, é um filme de **fantasia** e **terror** dirigido por **Tobe Hooper** e escrito por **Steven Spielberg** e **Michael Grais**. Vamos explorar os detalhes desse clássico do cinema: - **Sinopse**:   Uma família é atormentada por **fantasmas** que, inicialmente, se manifestam apenas movendo objetos pela casa. Gradativamente, esses fenômenos vão se tornando mais aterrorizantes, culminando no sequestro da caçula da família através do televisor. Desesperados, os pais buscam a ajuda de uma especialista em fenômenos paranormais ¹. - **Elenco**:   - **Craig T. Nelson** como Steve Freeling (pai)   - **JoBeth Williams** como Diane Freeling (mãe)   - **Heather O'Rourke** como Carol Anne Freeling (a caçula)    - **Recepção**:   - **Críticas dos Usuários**: O filme recebeu avaliações positivas, com muitos considerando-o um dos melhores filmes de terror de todos os tempos. Alguns apreciaram a abordagem espiritual presente na trama ¹.   - **Curiosid

A PRESENÇA

1 Acho que foi na segunda  ou terceira noite que passei na casa nova em Curitiba. Não lembro mais. Estava sozinho, era uma noite gelada de inverno. Estiquei o colchonete no chão, apaguei a luz, me deitei e me cobri com os dois cobertores grossos e felpudos que tinha ganho de minha irmã. E rezei muito pedindo para permanecer sozinho. Não adiantou. Não demorou e senti a presença no quarto, a mesma que já tinha sentido na casa da qual acabará de me mudar. O ar ficou mais frio do que já estava e alguma coisa subiu pelos meus pés em direção ao meu rosto... Naquela noite gelada de inverno, eu me encolhi sob os cobertores, desejando que a solidão fosse sua única companhia. Mas o universo tinha outros planos. A escuridão do quarto parecia mais densa, como se algo estivesse espreitando nas sombras. A presença se materializou lentamente. Primeiro, um arrepio percorreu a minha espinha, e eu pude sentir os pelos dos braços se eriçarem. O ar ficou ainda mais frio, e eu pude ver meu próprio hálito c

MICRO CONTO DE TERROR NÚMERO 61

 "PAPAI, por favor, deixa eu entrar, tô com tanto frio." Dentro da casa, com as mãos nos ouvidos, Thomas tenta não dar atenção às súplicas da filha que ele enterrou a apenas dois dias.

Um pequeno micro conto de assombração

**Uma pequena história de terror em versos ** Era uma vez uma casa abandonada, Que todos diziam ser mal-assombrada. Ninguém se atrevia a entrar, Pois diziam que lá havia um espírito a rondar. Certo dia, um jovem corajoso, Resolveu entrar na casa, sem medo algum, orgulhoso. Mas mal sabia ele que estava entrando em uma armadilha, Pois o espírito que lá habitava era muito astuto e malvado. O jovem caminhou pelos corredores escuros, E ouviu um barulho vindo de um dos quartos. Ele se aproximou, com cautela e medo, E viu uma figura escura, que parecia um homem sem rosto. O espírito o encarou, com olhos vazios e frios, E o jovem sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo. Ele tentou correr, mas não conseguiu, Pois o espírito o segurou com força, sem dó nem piedade. O jovem gritou, pedindo ajuda, Mas ninguém o ouviu, pois a casa estava isolada. Ele lutou com todas as suas forças, Mas o espírito era forte demais, e o jovem não teve chances. E assim, o jovem desapareceu, E nunca mais foi visto

Micro conto de terror número 60

"Maria acordou no meio da noite e sentiu um arrepio na espinha. Ela se levantou e foi até o quarto da filha. A janela estava aberta e a cama da filha estava vazia. Maria correu para a janela e olhou para fora. Ela viu uma figura escura se movendo no quintal. Ela gritou o nome da filha, mas não houve resposta. Maria correu para fora da casa e seguiu a figura escura. Ela viu a figura entrar em uma casa abandonada. Maria entrou na casa e ouviu um som vindo do porão. Ela desceu as escadas e viu a filha amarrada e amordaçada. Maria soltou a filha e a levou para casa. A filha disse que um homem a havia sequestrado e a levado para a casa abandonada. Maria chamou a policia que procurou o estranho homem mas não o achou." Maria levou a filha pra casa e nunca mais a deixou dormir sozinha.