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A Casa no Penhasco (Conto de terror.)

  O vento uivava através dos penhascos, trazendo consigo o cheiro salgado do oceano. A noite estava escura, e a lua estava escondida atrás de nuvens espessas. Na beira do penhasco, erguia-se uma casa antiga e decrépita, com janelas quebradas e tábuas soltas. Era conhecida como a "Casa no Penhasco", e poucos se atreviam a se aproximar dela. Há muitos anos, a casa pertencera a uma família rica e influente. Dizia-se que eles tinham feito um pacto com os espíritos do mar em troca de riqueza e poder. Mas o preço que pagaram foi alto: todos os membros da família morreram de forma trágica e misteriosa. Desde então, a casa permaneceu abandonada, assombrada pelos fantasmas daqueles que haviam vivido ali. Um jovem chamado Edward ouviu falar da lenda da Casa no Penhasco e decidiu investigar. Ele era um escritor em busca de inspiração para seu próximo romance de terror. Com uma lanterna na mão e o coração acelerado, ele subiu os penhascos íngremes até chegar à casa. A porta rangeu quando

O Chamado do Vento Gélido (conto de terrr

 [1]: https://lovecraft.fandom.com/wiki/Ithaqua "" [2]: https://contosdetodososcant --- ## O Chamado do Vento Gélido ### Parte I: O Despertar Na vastidão congelada do norte, onde os ventos sussurram segredos ancestrais e as árvores se curvam sob o peso do gelo, um explorador solitário chamado **Edward Thorne** se aventurou. Ele buscava respostas, mas não sabia que estava prestes a desvendar um mistério que o levaria à beira da insanidade. Edward havia ouvido falar das lendas do **Wendigo**, a criatura que assombrava os sonhos dos nativos. Dizia-se que o Wendigo era um ser antigo, nascido do frio impiedoso e da fome insaciável. Quando o inverno se tornava mais cruel, ele emergia das sombras, faminto por carne humana. Em uma noite de lua cheia, Edward encontrou uma caverna escondida entre os penhascos de granito. O ar ali dentro era pesado, como se o próprio gelo tivesse vida. Ele acendeu sua lanterna e adentrou o abismo escuro. ### Parte II: A Revelação No coração da caverna,

O MUNDO SEGUNDO A VISÃO DE H P LOVECRAFT (Dissertação)

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 O mundo segundo a visão de H.P. Lovecraft é um lugar de mistérios insondáveis e horrores cósmicos. Em sua obra, Lovecraft explora a ideia de que a realidade conhecida pela humanidade é apenas uma fina camada sobre uma verdade muito mais estranha e aterradora. Aqui está uma dissertação sobre essa visão: **Introdução** H.P. Lovecraft foi um escritor de ficção especulativa que revolucionou o gênero de terror com sua ênfase no "horror cósmico". Sua visão de mundo é caracterizada por uma sensação de insignificância humana diante de forças antigas e indiferentes que existem além da compreensão humana. **Desenvolvimento** No universo lovecraftiano, o conhecimento é uma faca de dois gumes: pode levar à loucura tanto quanto à iluminação. Os "Antigos" ou "Deuses Exteriores", como Cthulhu e Nyarlathotep, são entidades que existem fora das leis da física e da moralidade humana. Eles representam o desconhecido e o caos, desafiando a noção de que o universo é um lugar

UM PEQUENO CONTO DE TERROR E LOUCURA

  Aqui está uma história inspirada no estilo de H.P. Lovecraft, ambientada no antigo Egito: No coração do deserto implacável, erguia-se uma cidade esquecida pelo tempo, suas ruínas cobertas pelas areias incessantes e segredos obscuros. Os sábios a chamavam de Nefer-Ka, a Cidade Proibida, onde os deuses antigos haviam sido adorados e temidos. Um arqueólogo, obcecado com lendas de poderes antigos, encontrou um mapa que o levou a Nefer-Ka. Ele ignorou os avisos dos aldeões supersticiosos e adentrou as ruínas, acompanhado apenas pela lua crescente e um silêncio perturbador. À medida que explorava os templos desmoronados, ele encontrou hieróglifos que narravam a ascensão e queda de um faraó desconhecido, cujo nome havia sido apagado da história. Este faraó, diziam os hieróglifos, havia feito um pacto com uma entidade além das estrelas, um ser de caos e escuridão, em troca de conhecimento proibido e poder eterno. O arqueólogo, incapaz de resistir à tentação, recitou os encantamentos antigos

Micro conto de horror cósmico de número 55

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 Continuação do micro conto de número 45 JONATHAN HARPPER já vinha guardando pra si a semanas o terror que lhe consumia a alma. Como avisar do horror que se aproximava se com toda certeza todos o considerariam louco? Na verdade ele mesmo considerava que havia perdido a razão. Então, quando você mesmo não crê em sua própria sanidade, como esperar que outros acreditem em você? Era essa a questão que o astrônomo tentava resolver sentado solitário em uma mesa de bar com uma garrafa de cerveja gelada a muitos quilômetros do observatório onde seu pesadelo começou.

Micro conto de terror número 41

  **  Algo nas sombras ** A semanas que Pricila não dorme direito nem apaga as luzes durante a noite... desde que as vozes começaram a chamar seu nome durante as noites sombrias...vozes que sempre vinham dos lugares mais assustadores: as vezes de dentro do armário... as vezes de debaixo da cama...