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A MÃO DO MACACO.

 A noite estava fria e úmida, mas, na pequena sala de Laburnam Villa, os postigos estavam cerrados e o fogo ardia intensamente. Pai e filho jogavam xadrez. O primeiro tinha ideias próprias sobre o jogo que envolviam mudanças radicais, colocando o rei em tão graves e desnecessários perigos que provocava comentários até mesmo da grisalha senhora que tricotava placidamente junto à lareira.  – Escute o vento – disse o Sr. White que, percebendo tarde demais que cometera um erro fatal, cuidava benevolamente para que o filho não o percebesse.  —Estou ouvindo — disse o último, examinado impiedosamente o tabuleiro, ao estender a mão.  —Xeque.  —Não creio que ele venha esta noite — disse o pai, com a mão a pousada sobre o tabuleiro.  —Mate! —replicou o filho.  —Este é o lado ruim de viver em um lugar tão remoto — o Sr. White vociferou, com uma súbita e inesperada violência. — De todos os lugares terríveis, distantes e lamacentos para se morar, este é o pior. O caminho é um lamaçal e a estrada é