Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Edgar Allan Poe

O GATO PRETO (EDGAR ALLAN POE)

Imagem
  Por favor, comentem e compartilhem as histórias, ajudem o blog a crescer. CONTOS DE TERROR  O GATO PRETO -  Edgar Allan Pöe (1809 - 1849)   Não espero nem peço que acreditem na extraordinária e, contudo, vulgar história que lhe vou narrar. Na realidade, seria um louco se tal esperasse, num caso em que os meus sentidos repelem o seu próprio testemunho. E, todavia, eu não sou um doido —e não estou sonhando, com certeza. Mas, como devo morrer amanhã, quero hoje aliviar a minha alma. O meu fim imediato é apresentar ao mundo —claramente, sucintamente e sem comentários —uma série de simples acontecimentos domésticos. Pelas suas consequências, esses acontecimentos terrificaram-me, torturaram-me, aniquilaram-me. Entretanto, não tentarei aclará-los. Considero-os horríveis, ainda que a muitas pessoas possam parecer menos terríveis do que estranhos. É possível que mais tarde haja uma inteligência mais serena que reduza o meu fantasma à situação comezinha de simples lugar comum —uma inteligência

A SOMBRA Edgar Allan Poe (conto de terror)

 Sombra Edgar Allan Poe Vós, que me ledes, estais ainda entre os vivos; mas eu, que escrevo, terei desde há muito partido para o mundo das sombras. Na verdade, estranhas coisas virão, inúmeras coisas secretas serão reveladas, e muitos séculos decorrerão antes que estas notas sejam lidas pelos homens. E quando eles as tiverem lido, uns não acreditarão, outros porão as suas dúvidas, e muito poucos de entre eles encontrarão matéria para fecundas meditações nos caracteres que eu gravo com um estilete de ferro nestas tabuinhas. O ano havia sido um ano de terror, cheio de sensações mais intensas que o terror, sensações para as quais não há nome na Terra. Muitos prodígios, muitos sinais haviam ocorrido, e de todos os lados, em terra e no mar, se tinham amplamente estendido as asas negras da Peste. Aqueles, porém, que eram sábios, conhecedores dos desígnios das estrelas, não ignoravam que os céus prenunciavam desgraça; e, para mim (o grego Oino), como para outros, era evidente que atingíamos o