Postagens

Mostrando postagens com o rótulo maldição

A Maldição do Lobisomem de Barra do Aririú( conto de terror)

--- ##  Na pequena cidade de Barra do Aririú, em Santa Catarina, as noites eram envoltas em neblina e segredos. Os moradores sussurravam histórias antigas sobre uma criatura que perambulava pelas ruas escuras, um ser que não pertencia a este mundo. Era o ano de 1923, e o inverno havia se instalado com uma ferocidade incomum. As árvores retorcidas pareciam sussurrar segredos ancestrais, e a lua cheia lançava sombras distorcidas sobre as casas de madeira. Os habitantes da cidade evitavam sair após o anoitecer, temendo o desconhecido. Um jovem chamado Elias, curioso e destemido, decidiu investigar os estranhos acontecimentos. Ele ouvira falar de um lobisomem que assombrava a região, mas acreditava que tais lendas eram apenas superstições de almas assustadas. Uma noite, Elias seguiu os uivos distantes até a floresta que cercava a cidade. As árvores pareciam se contorcer, e o ar estava impregnado com um odor metálico. Ele avançou, guiado apenas pela luz fraca da lua. Foi então que ele o viu

NAS PROFUNDEZAS DA FLORESTA SOMBRIA (Conto de terror)

 **Nas Profundezas da Floresta Sombria** O caçador, conhecido apenas como **Erik**, vagava pelas vastas florestas canadenses, onde os pinheiros se erguiam como sentinelas silenciosas e os ventos sussurravam segredos ancestrais. Ele era um homem taciturno, com olhos que haviam visto demais e uma alma que carregava o peso de muitos invernos. Naquela manhã, o sol mal conseguia penetrar o dossel espesso de folhas. Erik seguia o rastro de um alce, sua respiração formando nuvens de vapor no ar gélido. O cheiro de pinho e terra molhada impregnava suas narinas, e ele se sentia em casa naquela solidão. Foi quando ele o viu: um mendigo, encolhido sob um abrigo improvisado de galhos e folhas. O homem estava sujo, com barba emaranhada e olhos vazios. Seus dedos ossudos seguravam um pedaço de pão mofado. "Você está perdido?" Erik perguntou, sua voz ecoando entre as árvores. O mendigo ergueu os olhos para ele, e Erik sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Os olhos do homem eram negros c

O rei peste (conto de terror gerado por IA)

--- ## O Rei Peste Era no mês de outubro, sob o reinado cavalheiresco de **Eduardo III**, que a tragédia se desenrolou. Na pequena cidade costeira de **Buckhurst**, uma região proibida permanecia intocada, um lugar onde a morte dançava com os ventos gélidos. **Legs** e **Tarpaulin**, dois marinheiros bêbados, decidiram desafiar o tabu e adentrar aquele território amaldiçoado. A lenda dizia que uma peste havia matado todos os habitantes daquele lugar, mas os espertinhos sempre existem. À medida que penetravam mais fundo na escuridão, os marinheiros sentiram o ar rarefeito e o cheiro de putrefação. A lua lançava sombras distorcidas sobre as ruínas das casas abandonadas. E então, eles viram. Uma corte de seres pestilentos emergiu das sombras. Suas aparências desfiguradas eram um testemunho da maldição que os afligia. Os olhos vermelhos brilhavam como brasas, e suas vozes sussurravam segredos obscuros. As pestes eram corteses e hospitaleiras até certo ponto. Possuíam um grande ego, intitul

*Miniconto de Terror: A Casa do Inferno**

--- **Miniconto de Terror: A Casa do Inferno** Em uma pequena aldeia esquecida, havia uma senhora chamada Dona Elvira. Ela vivia em uma casa antiga no topo da colina, uma construção que parecia ter testemunhado séculos de segredos sombrios. Os moradores sussurravam que a casa estava amaldiçoada, mas Dona Elvira permanecia lá, solitária e enigmática. Todas as noites, a velha casa se incendiava. Chamas dançavam pelas janelas, lambendo as paredes de madeira. Os vizinhos fechavam suas portas e janelas, temerosos do fogo infernal. Mas, ao amanhecer, a casa estava intacta novamente. Não havia vestígios das chamas que a haviam consumido horas antes. Uma vizinha mais velha, Dona Rosa, revelou o segredo por trás desse fenômeno. A casa pertencera a um homem maldito, um alquimista que fizera pactos com forças obscuras. Quando ele morreu, sua alma condenada continuou a assombrar o lugar. À noite, ele enviava chamas do próprio inferno como um sinal de sua eterna punição. Dona Elvira, no entanto, nã

**O Lamento das Banshees**(Conto de terror)

  Na Irlanda, em uma pequena aldeia encoberta por névoas densas, vivia a família O'Sullivan. Eles eram conhecidos por sua linhagem antiga e misteriosa, ligada ao folclore irlandês. Os O'Sullivan eram guardiões de segredos sombrios, transmitidos de geração em geração. A casa dos O'Sullivan ficava no topo de uma colina, cercada por árvores retorcidas e um cemitério abandonado. À noite, quando o vento uivava através das lápides, os moradores sussurravam sobre as Banshees que assombravam a família. As Banshees eram criaturas do outro mundo, mensageiras da morte. Elas apareciam quando um membro da família estava prestes a morrer. Seus lamentos agudos ecoavam pelos campos, causando arrepios na espinha de todos que os ouviam. Certa noite, durante uma tempestade feroz, os O'Sullivan receberam a visita de uma Banshee. Ela tinha cabelos negros como a noite e olhos vermelhos como brasas. Seu vestido esvoaçava, e seu lamento era tão triste que fazia as janelas tremerem. A matriarca

CAMPO RESSEQUIDO (Conto de terror)

Imagem
  Contam os fazendeiros daquela região um pouco pra cima de Ponta Grossa que a muito tempo, lá pela época em que os generais mandavam e desmandavam aqui, que uma bruxa vivia naquela região. Dizem que já naquela época, quando eles ainda eram crianças ela já era velha, muito velha mesmo. E que ela sempre viveu ali, sem incomodar ninguém e nem ser incomodada, até  porque todos, crianças e adultos morriam de medo dela. Ninguém ousava importuna-la. Isso até a filha do falecido Donato desaparecer. Sabem como é, né? Criança, bruxa, foi só uma questão de tempo até acusarem a velha do desaparecimento da menina. Mas a polícia nada achou que justificasse prende-la.  Donato, que era um homem muito rico e teimoso não ficou nem um pouco satisfeito. Uma noite ele e seus homens foram até a casa da velha, a espancaram sem dó nem piedade e atearam fogo na casa com ela dentro.  Dizem que semanas depois o corpo da menina foi achado enterrado em uma propriedade rural a alguns quilômetros da casa da velha..

Micro conto de terror 19

Imagem
Ursula Kemp era uma parteira de aldeia, que costumava realizar o parto de todas as mulheres que viviam na região. No entanto, uma delas decidiu realizar o procedimento com uma parteira da aldeia vizinha, fato que teria deixado Kemp furiosa. Dessa forma, decidiu ir à público e amaldiçoar aquela mãe e seu bebê. Não demorou muito até que uma tragédia acontecesse… Poucos dias após o nascimento, o bebê morreu após cair de seu berço. A mulher já havia sido acusada de manter animais e até mesmo familiares presos, sendo alimentados apenas com bolo, cerveja e seu próprio sangue. No dia 28 de março de 1582, ela e outras 13 mulheres acusadas de bruxaria, acabaram sendo julgadas por seus crimes e condenadas a morte na fogueira da inquisição.

A MÃO DO MACACO.

 A noite estava fria e úmida, mas, na pequena sala de Laburnam Villa, os postigos estavam cerrados e o fogo ardia intensamente. Pai e filho jogavam xadrez. O primeiro tinha ideias próprias sobre o jogo que envolviam mudanças radicais, colocando o rei em tão graves e desnecessários perigos que provocava comentários até mesmo da grisalha senhora que tricotava placidamente junto à lareira.  – Escute o vento – disse o Sr. White que, percebendo tarde demais que cometera um erro fatal, cuidava benevolamente para que o filho não o percebesse.  —Estou ouvindo — disse o último, examinado impiedosamente o tabuleiro, ao estender a mão.  —Xeque.  —Não creio que ele venha esta noite — disse o pai, com a mão a pousada sobre o tabuleiro.  —Mate! —replicou o filho.  —Este é o lado ruim de viver em um lugar tão remoto — o Sr. White vociferou, com uma súbita e inesperada violência. — De todos os lugares terríveis, distantes e lamacentos para se morar, este é o pior. O caminho é um lamaçal e a estrada é

O FEITICEIRO DO NILO

Imagem
``` O Feiticeiro do Nilo Corria o ano de mil novecentos e quinze quando em uma noite escura e tempestuosa no Egito um grupo de arqueólogos entrou na tumba recém-descoberta de Akhenaton, o faraó herege que tentou impor o culto ao deus sol Aton. Eles esperavam encontrar tesouros e relíquias antigas, mas o que eles encontraram foi algo muito mais sinistro. No fundo da tumba, que se alcançava através de uma passagem escura e estreita havia uma câmara secreta, onde eles encontraram o corpo mumificado de um homem vestido com trajes sacerdotais. Ele tinha um colar de ouro com o símbolo de Aton, e um bastão de metal com hieróglifos gravados. Os arqueólogos ficaram intrigados com a descoberta, e decidiram levar o corpo para o museu para uma análise mais detalhada. No entanto, eles não sabiam que estavam mexendo com forças ocultas que deveriam permanecer enterradas. O homem era na verdade um poderoso feiticeiro que servira a Akhenaton, e que havia sido amaldiçoado pelos sacerdotes de Amon, o deu

A MALDIÇÃO DA PIRÂMIDE (conto de terror)

Imagem
A Maldição da Pirâmide Por Sandro Jarbas Malheiros  Uma história de terror, horror, vingança, ganância, maldição  e magia negra. Era o ano de 1920, e um grupo de cientistas e exploradores estava em uma expedição no Egito, em busca de antigas relíquias e mistérios. Eles tinham ouvido falar de uma pirâmide escondida no deserto, que supostamente continha tesouros e segredos de uma civilização perdida a muito, muito tempo atrás. O líder da expedição era o professor Arthur Smith, um renomado arqueólogo e historiador da Universidade de Oxford. Ele estava acompanhado por sua assistente, a jovem e inteligente Alice Jones, que sonhava em seguir seus passos. Além deles, havia o guia local, Ahmed, que conhecia bem a região; o fotógrafo, James, que documentava tudo com sua câmera; e o médico, Henry, que cuidava da saúde e segurança de todos e dez carregadores encarregados de transportar os mantimentos e ferramentas de escavação. Após vários dias de viagem pelo deserto, eles finalmente avistaram a