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AQUILO QUE MORA NOS ESGOTOS CURITIBANOS

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 Estranhas mortes de mendigos nas noites de Curitiba. A polícia não tem pistas. Aquela era uma noite bastante agradável de verão. A temperatura estava em uns vinte graus e soprava uma brisa fresca que varria as ruas do centro de Curitiba, onde um forte cheiro de urina impregnava o ar. Ali, no silêncio da madrugada, sob a marquise de uma loja e enrolado em um velho e encardido cobertor Anderson dormia sozinho, sem nenhuma viva alma por perto. Seu sono era pesado em virtude da garrafa de cachaça semi esvaziada caída no chão a seu  lado.  De um bueiro junto ao meio fio a poucos metros de distância os muitos dias sem banho de Anderson chamaram a atenção de algo. Lenta e sorrateiramente, sem fazer qualquer ruído, o predador foi saindo do bueiro escuro, uma massa gelatinosa e disforme que avançou pela calçada até a presa adormecida. E lenta e sorrateiramente foi envolvendo o corpo de Anderson sem que esse nada sentisse. Apenas quando não conseguiu mais respirar foi que ele despertou, confuso